Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional

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Fonte IBGE - Base: Novembro de 2012

 

 

Produção industrial cai em seis dos 14 locais em novembro

 

Em novembro de 2012, já descontadas as influências sazonais, os índices regionais da produção industrial apontaram variação negativa em seis dos 14 locais pesquisados, com destaque para as quedas mais acentuadas registradas por Goiás (-14,7%), Espírito Santo (-6,3%), Pará (-6,0%) e Paraná (-5,1%). Vale ressaltar que todos esses locais mostraram resultados positivos em outubro: 16,5%, 13,4%, 4,5% e 2,8%, respectivamente. São Paulo (-1,9%) e Minas Gerais (-0,7%) completaram o conjunto de locais que apontaram resultados negativos nesse mês. Por outro lado, Região Nordeste, com crescimento de 4,2%, Bahia (3,5%), Santa Catarina (3,0%), Amazonas (2,9%), Ceará (2,2%) e Rio de Janeiro (2,1%) registraram as expansões mais intensas nesse mês, enquanto Pernambuco (1,3%) e Rio Grande do Sul (0,4%) assinalaram avanços mais moderados.

 

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A evolução do índice de média móvel trimestral para o total nacional mostrou variação negativa de 0,4% no trimestre encerrado em novembro frente ao nível do mês anterior e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em julho último. Em termos regionais, ainda em relação a esse índice na margem, oito dos 14 locais pesquisados também apontaram resultados negativos em novembro, com destaque para os recuos verificados no Paraná (-2,4%), Pernambuco (-2,2%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Goiás (-1,5%). Por outro lado, os maiores avanços foram registrados por Rio de Janeiro (0,9%), Espírito Santo (0,7%), Bahia (0,7%) e Minas Gerais (0,5%).

 

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial nacional recuou 1,0% em novembro de 2012, com nove dos 14 locais pesquisados apontando redução na produção. Nesse mês, as quedas mais intensas foram registradas por Paraná (-13,4%) e Goiás (-10,1%), pressionadas em grande parte pelo comportamento negativo dos setores de edição, impressão e reprodução de gravações (livros) e veículos automotores (caminhões), no primeiro local, e de produtos químicos (medicamentos) e alimentos e bebidas, no segundo. Espírito Santo (-8,4%), Rio Grande do Sul (-7,1%), Pernambuco (-5,1%), Pará (-4,3%), Amazonas (-3,7%) e Ceará (-1,4%) completaram o conjunto de locais que assinalaram recuos mais intensos que a média nacional, enquanto São Paulo, parque industrial mais diversificado do país, apontou taxa negativa mais moderada (-0,3%). Por outro lado, Bahia (8,8%) mostrou o avanço mais acentuado nesse mês, impulsionado em grande parte pelo desempenho positivo do setor de refino de petróleo e produção de álcool, influenciado, sobretudo, pela baixa base de comparação, já que esse ramo recuou 28,1% em novembro de 2011 por conta da paralisação técnica para manutenção em importante empresa do setor. Os demais resultados positivos foram registrados por Minas Gerais (3,0%), Região Nordeste (1,2%), Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,4%).

 

No indicador acumulado para o período janeiro-novembro de 2012, a redução na produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-7,1%), Espírito Santo (-6,0%), Rio de Janeiro (-5,6%), São Paulo (-4,1%) e Rio Grande do Sul (-3,9%) que apontaram quedas acima da média nacional (-2,6%). Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-2,5%), Ceará (-1,4%) e Pará (-0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas no fechamento dos onze meses de 2012. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares, relógios, televisores e automóveis) e de bens de capital (especialmente para equipamentos de transporte e para construção), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica. Por outro lado, Goiás (3,5%), Bahia (2,9%), Pernambuco (1,4%), Minas Gerais (1,3%) e Região Nordeste (1,2%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano.

 

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No índice acumulado nos últimos doze meses, o total nacional, ao recuar 2,5% em novembro, registrou resultado negativo menos intenso que os verificados em setembro (-3,0%) e outubro (-2,7%). Em termos regionais, nove dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas em novembro de 2012, com destaque para as perdas observadas no Amazonas (-6,4%), Rio de Janeiro (-5,3%), Espírito Santo (-5,0%), São Paulo (-4,0%), Rio Grande do Sul (-3,5%), Santa Catarina (-3,1%) e Ceará (-1,8%), enquanto Goiás (4,2%), Bahia (2,3%) e Pernambuco (1,6%) assinalaram as principais expansões.

 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

 

 

Ricardo Bergamini
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