Depoimentos sobre o movimento cívico - militar de 31 de março de 1964

Sáb, 27 de Agosto de 2011
Seção:
Categoria: 1964

Está página foi aberta para depoimentos de todos os participantes do movimento cívico-militar de 31 de março de 1964, com o objetivo do resgate da verdade histórica. Participem!!!!!!!!

"POVO QUE NÃO RESPEITA SEU PASSADO E SUA HISTÓRIA NÃO É DIGNO DE FUTURO"

Depoimento do Coronel do Exército da reserva Ernesto Caruso

Agradecendo a gentileza da correção, e desculpando-me da falha, transmito aos prezados companheiros a colaboração feita pelo Cel Coutinho. A minha intenção é prestar homenagens, no corrente mês, aos que deflagraram e deram continuidade ao movimento.

Sem dúvida, as medidas operacionais ocorreram a partir de MG (Belo Horizonte e Juiz de Fora). O nome que a seguir iria abordar era exatamente o do Gen Mourão. Os livros desses dois militares, "tinha que ser Minas", do Gen Guedes e "Gen Olympio Mourão Filho - memórias" relatam, entre muitos outros, o que ocorreu, na visão de cada autor. Do último, lê-se como verdadeiros chefes revolucionários " os Generais Mourão, Guedes, Justino Alves Bastos, Manoel Mendes Pereira, Amaury Kruel e alguns Gen Cmt das divisões de cav. de front e o da 3ª do Mário Poppe Figueiredo, Muricy e outros", muitos nomes fizeram essa história. lembrar seus nomes, é preciso.

Livro - Março 64: mobilização da audácia

Nossos homenageados:

Exmo. Senhores,.

- Marechal Cordeiro de Farias

- Gen Adalberto Pereira dos Santos

- Gen Manuel Mendes Pereira

- Gen Dario Coelho

- Gen Nelson de Mello

- Gen José Pinheiro de Ulhoa Cintra

- Gen Sizeno Sarmento

- Gen Riograndino Kruel

Exemplos de patriotismo, coragem, desprendimento, arrojo, determinação e fibra. Por certo lembraram-se das palavras do Duque de Caxias: "sigam-me os que forem brasileiros". Os brasileiros os seguiram.

Ainda não rendemos homenagens aos que planejaram, coordenaram, comandaram, consolidaram e morreram pelo brasil, na execução e nos desdobramentos da revolução democrática de 1964.

Não temos coragem de fazê-lo? não é possível. Não acredito que não consigamos erguer, com toda a pompa e altivez, monumentos em praça pública, para prestigiarmos seus nomes e o agradecimento do povo brasileiro. Teria sido muito pouco em relação ao que fizeram. Somente assistimos incisivas perseguições.

Saudações Revolucionárias

Ernesto Caruso.