Pesquisa Mensal de Emprego – Fonte IBGE - Base: Maio de 2013

Seg, 24 de Junho de 2013
Seção:
Categoria: Ricardo Bergamini

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Em maio, desocupação foi de 5,8%

 

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A taxa de desocupação foi estimada em 5,8%, sem variação em relação ao resultado apurado em abril (5,8%). Em comparação a maio de 2012 (5,8%), a taxa também não apresentou variação. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) manteve comportamento estável nas comparações com abril e com maio do ano passado. A população ocupada (23,0 milhões) também ficou estável, tanto em relação a abril, quanto na comparação com maio de 2012. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,4 milhões) não registrou variação nem na comparação com abril, nem na comparação anual. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.863,60) foi considerado estável em comparação com abril. Frente a maio do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 1,4%. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 43,3 bilhões) apresentou estabilidade em relação a abril. Em comparação com maio de 2012, a massa cresceu 1,5%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 43,0 bilhões), estimada em abril de 2013, não variou no mês e cresceu 2,1% no período de um ano.

 

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

 

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Taxa de desocupação registra estabilidade em todas as regiões em relação a abril

 

Regionalmente, a taxa de desocupação, na análise mensal, não assinalou variação em nenhuma das seis regiões metropolitanas investigadas. No confronto com maio de 2012, a taxa recuou em Belo Horizonte (de 5,1% para 4,3%) e permaneceu estável nas demais regiões.

 

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O contingente de desocupados (pessoas sem trabalho que estão tentando se inserir no mercado) em maio de 2013 foi estimado em 1,4 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, refletindo estabilidade na comparação com abril e também frente a maio do ano passado.

 

A análise regional registrou estabilidade no contingente de desocupados frente a abril último em todas as regiões investigadas. Em relação a maio de 2012, houve declínio nesse contingente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (16,4%, ou 24 mil pessoas) e estabilidade nas demais regiões.

 

Nível da ocupação permanece estável em 53,8%

 

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em maio de 2013 em 53,8% para o total das seis regiões investigadas, não apresentando variação em relação a abril último. No confronto com maio do ano passado esse indicador também não assinalou movimentação significativa. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões permaneceram estáveis. No confronto com maio de 2012, a Região Metropolitana de Belo Horizonte registrou retração de 2,2 pontos percentuais e a de Salvador teve aumento de 2,6 pontos percentuais, enquanto as demais regiões não se alteraram.

 

Na comparação anual, rendimento médio aumenta em quatro das seis regiões

 

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, na análise regional, em relação a abril de 2013, aumentou nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre (1,2%) e Belo Horizonte (0,7%), apresentou queda em Recife (5,8%), Salvador (0,4%) e São Paulo (0,7%) e ficou estável no Rio de Janeiro. Na comparação com maio de 2012, houve alta em Porto Alegre (4,7%), Rio de Janeiro (3,0%), São Paulo (1,5%), Belo Horizonte (1,1%). Caiu em Recife (3,7%) e Salvador (3,6%).

 

Em relação aos grupamentos de atividade, na comparação com abril de 2013, foram registradas variações positivas do rendimento médio real nos grupos de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,3%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,1%) e Serviços domésticos (1,6%). Na comparação anual, tiveram variação negativa Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,0%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,5%) e Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-1,8%).

 

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Já na classificação por categorias de posição na ocupação, houve aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, em comparação com maio de 2012, para os empregados sem carteira no setor privado (6,8%):

 

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Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

 

Ricardo Bergamini
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