Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário

Sex, 09 de Novembro de 2012
Seção:
Categoria: Ricardo Bergamini

Carteira_de_trabalho

 

Fonte IBGE - Base: Setembro de 2012

 

 

 

Emprego industrial varia -0,3% em setembro

 

 

 

Em setembro de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação negativa de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar ligeira variação negativa de 0,1% em agosto e acréscimo de 0,2% em julho. O índice de média móvel trimestral registrou variação nula (0,0%), repetindo no trimestre encerrado em setembro o patamar dos meses de agosto e julho, e permaneceu com o comportamento de menor dinamismo observado desde outubro do ano passado. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o emprego industrial mostrou variação negativa de 0,1% no terceiro trimestre de 2012, quarto trimestre consecutivo de resultados negativos, acumulando nesse período perda de 1,8%.Na comparação com setembro de 2011, o emprego industrial mostrou queda de 1,9% em setembro de 2012, 12º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Nas comparações contra igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2012 (-1,8%), como no índice acumulado dos nove meses do ano (-1,4%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar queda de 1,2% em setembro de 2012, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%).

 

 

 

 

 

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No confronto com igual mês do ano passado, o emprego industrial recuou 1,9% em setembro de 2012, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,1%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Região Nordeste (-3,4%), Rio Grande do Sul (-3,2%), Pernambuco (-6,3%), Região Norte e Centro-Oeste (-1,2%) e Santa Catarina (-0,9%). Por outro lado, Paraná (1,5%) e Minas Gerais (0,7%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país.

 

 

 

Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-11,6%), calçados e couro (-6,4%), têxtil (-6,4%), meios de transporte (-3,2%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), madeira (-7,4%), papel e gráfica (-2,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,5%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (3,5%).

 

 

 

No índice acumulado nos nove meses de 2012, o emprego industrial permaneceu em queda (-1,4%), com taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,2%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Região Nordeste (-2,3%), Santa Catarina (-1,4%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Ceará (-2,7%) e Bahia (-2,4%). Por outro lado, Paraná (2,7%) e Minas Gerais (1,0%) exerceram as pressões positivas no índice acumulado no ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-8,6%), calçados e couro (-6,3%), produtos de metal (-4,1%), têxtil (-5,6%), papel e gráfica (-3,9%), madeira (-8,3%), borracha e plástico (-2,7%) e metalurgia básica (-3,7%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (3,8%), máquinas e equipamentos (1,5%) e indústrias extrativas (3,9%) responderam pelas principais influências positivas.

 

 

 

Número de horas pagas recua 0,6% em setembro

 

 

 

Em setembro de 2012, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, após apontar taxas ligeiramente positivas em julho (0,3%) e agosto (0,1%). O índice de média móvel trimestral mostrou variação negativa de 0,1% em setembro, e manteve o comportamento predominantemente negativo presente desde abril último. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas na indústria mostrou variação negativa de 0,2% no terceiro trimestre de 2012, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 1,9%.

 

 

 

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas mostrou, em setembro de 2012 (-2,6%), a 13ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. Nas comparações com iguais períodos do ano anterior, houve queda tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2012 (-2,6%), como no índice acumulado dos nove meses do ano (-2,2%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao assinalar recuo de 2,0% em setembro de 2012, permaneceu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

 

 

 

Em setembro de 2012, o número de horas pagas recuou 2,6% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em 13 dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-13,4%), calçados e couro (-7,1%), meios de transporte (-3,8%), outros produtos da indústria de transformação (-5,5%), madeira (-9,5%), papel e gráfica (-3,9%), têxtil (-4,2%), produtos de metal (-2,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,8%) e metalurgia básica (-4,7%). Em sentido contrário, alimentos e bebidas (2,4%), indústrias extrativas (5,2%), produtos químicos (2,2%) e fumo (2,0%) assinalaram os resultados positivos nesse mês.

 

 

 

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-3,3%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Região Nordeste (-4,1%), Rio Grande do Sul (-5,1%), Região Norte e Centro-Oeste (-2,5%), e Pernambuco (-7,6%). Por outro lado, Minas Gerais (1,0%) exerceu a única contribuição positiva no total do número de horas pagas.

 

 

 

No índice acumulado dos nove meses de 2012 houve recuo de 2,2% no número de horas pagas, com 14 dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de vestuário (-9,4%), calçados e couro (-6,3%), produtos de metal (-4,0%), têxtil (-4,8%), papel e gráfica (-4,1%), madeira (-8,4%), metalurgia básica (-4,9%) e borracha e plástico (-3,0%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (2,0%) e indústrias extrativas (4,1%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, 12 dos 14 locais apresentaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,0% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas na Região Nordeste (-2,2%), Rio Grande do Sul (-2,7%), Santa Catarina (-2,0%), Região Norte e Centro-Oeste (-1,4%) e Bahia (-3,5%). Em contrapartida, Paraná (1,4%) e Minas Gerais (0,9%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado de janeiro a setembro de 2012.

 

 

 

Valor da folha de pagamento real cai 2,1% em setembro

 

 

 

Em setembro de 2012, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando o avanço de 2,1% registrado em agosto último. O índice de média móvel trimestral mostrou variação negativa de 0,4% em setembro, após assinalar avanço de 1,2% no mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 0,5% no terceiro trimestre de 2012, devolvendo parte da queda de 1,0% verificada no período abril-junho.

 

 

 

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 1,4% em setembro de 2012, 33º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, mas o menos intenso desde outubro do ano passado (1,1%). Nas comparações contra iguais períodos do ano anterior, observou-se expansão tanto no fechamento do terceiro trimestre do ano (1,8%), como no índice acumulado nos nove meses de 2012 (3,2%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 3,0% em setembro de 2012, mostrou redução no ritmo de expansão frente aos resultados de junho (3,6%), julho (3,6%) e agosto (3,2%) últimos.

 

 

 

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 1,4% em setembro de 2012, com resultados positivos em 11 dos 14 locais investigados. As maiores influências positivas sobre o total nacional foram verificadas no Rio de Janeiro (6,9%), Paraná (4,5%), Região Norte e Centro-Oeste (3,2%) e Região Nordeste (2,7%). Em sentido oposto, São Paulo (-0,2%) assinalou o impacto negativo mais relevante nesse mês.

 

 

 

Setorialmente, ainda no índice mensal de setembro de 2012, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em nove dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (5,9%), produtos químicos (6,3%), máquinas e equipamentos (2,6%), refino de petróleo e produção de álcool (7,7%), minerais não metálicos (4,4%) e borracha e plástico (2,8%). Por outro lado, indústrias extrativas (-4,5%), vestuário (-6,3%), meios de transporte (-0,9%) e metalurgia básica (-2,0%) exerceram os maiores impactos negativos sobre o total da indústria.

 

 

 

No indicador acumulado nos nove meses de 2012 o valor da folha de pagamento real cresceu 3,2%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados, com destaque para Minas Gerais (6,4%) e Paraná (8,8%). Vale mencionar também as contribuições vindas da Região Nordeste (5,0%), Rio de Janeiro (5,8%), Região Norte e Centro-Oeste (5,1%), Rio Grande do Sul (3,5%) e Santa Catarina (3,5%).

 

 

 

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 13 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (7,9%), máquinas e equipamentos (6,3%), indústrias extrativas (8,4%), meios de transporte (1,9%), produtos químicos (2,7%) e minerais não metálicos (4,3%). Por outro lado, os setores de vestuário (-3,7%), calçados e couro (-2,9%), têxtil (-1,9%) e madeira (-4,3%) exerceram as maiores influências negativas sobre o total nacional.

 

 

 

 

 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

 

 

 

 

 

Última atualização em Sex, 09 de Novembro de 2012 12:06