Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – Fonte IBGE - Base: Abril de 2013

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Emprego industrial fica estável em abril

 

Em abril de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação nula (0,0%) frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar variação positiva de 0,2% em março e ficar estável em fevereiro último. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em abril frente ao nível do mês anterior e permaneceu com o comportamento de estabilidade presente desde julho do ano passado. Na comparação com abril de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,5% em abril de 2013, 19º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%). No índice acumulado para o primeiro quadrimestre de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 0,9% e apontou ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último quadrimestre de 2012 (-1,4%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,3% em abril de 2013, assinalou marcas próximas das registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%) e março (-1,4%).

 

 

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No confronto com igual mês do ano passado, o emprego industrial recuou 0,5% em abril de 2013, com o contingente de trabalhadores apontando redução em oito dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado na Região Nordeste (-4,0%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Pernambuco (-7,3%), Bahia (-5,3%) e Rio Grande do Sul (-1,6%). Por outro lado, Santa Catarina (1,4%) e Região Norte e Centro-Oeste (1,1%) apontaram as contribuições positivas mais relevantes sobre o emprego industrial do país.

 

Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), vestuário (-3,0%), máquinas e equipamentos (-2,3%), madeira (-5,5%), produtos têxteis (-2,6%) e minerais não-metálicos (-2,1%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (2,8%), borracha e plástico (2,7%) e produtos de metal (1,7%).

 

No índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 0,9%, com taxas negativas em 10 dos 14 locais e em 12 dos 18 setores investigados. Entre os locais, Região Nordeste (-4,6%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-2,6%), Pernambuco (-8,6%), São Paulo (-0,5%) e Bahia (-4,7%). Por outro lado, Paraná (1,4%) exerceu a pressão positiva mais importante no acumulado dos quatro primeiros meses do ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-5,5%), calçados e couro (-5,3%), produtos têxteis (-4,6%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), madeira (-5,4%), máquinas e equipamentos (-1,3%) e meios de transporte (-1,1%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (1,9%) e de borracha e plástica (2,6%) responderam pelas principais influências positivas.

 

Número de horas pagas avança 1,0% em abril

 

Em abril de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, avançou 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,3% em março. Vale destacar que essa expansão é a mais elevada desde outubro do ano passado (1,1%). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao apontar variação positiva de 0,3% na passagem dos trimestres encerrados em março e abril, reverteu três meses de resultados negativos consecutivos e assinalou a taxa mais elevada desde fevereiro de 2012 (0,6%).

 

Frente a igual mês do ano anterior, o número de horas pagas mostrou variação positiva de 0,1% em abril de 2013, interrompendo 19 meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto. O índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2013 assinalou recuo de 1,3%, ritmo de queda menos intenso que o verificado no último quadrimestre do ano passado (-1,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,8% em abril de 2013, mostrou resultado negativo menos intenso do que o de março último (-2,0%) e interrompeu a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

 

Em abril de 2013, o número de horas pagas registrou variação positiva de 0,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas positivas em sete dos 14 locais e em dez dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências positivas vieram de alimentos e bebidas (3,6%), meios de transporte (2,0%), borracha e plástico (2,5%), refino de petróleo e produção de álcool (4,2%) e produtos de metal (1,3%). Em sentido contrário, as atividades de calçados e couro (-7,4%), de outros produtos da indústria da transformação (-4,3%), de vestuário (-4,0%), de máquinas e equipamentos (-2,5%), de produtos têxteis (-3,6%) e de madeira (-6,0%) assinalaram os principais resultados negativos nesse mês.

 

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (1,3%) apontou a principal contribuição positiva sobre o total do país. Vale mencionar também os impactos positivos assinalados por Santa Catarina (1,4%), Minas Gerais (0,7%), e Região Norte e Centro-Oeste (0,7%). Por outro lado, Região Nordeste (-3,3%) exerceu a principal influência negativa sobre o total do número de horas pagas, além dos impactos negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-2,1%), Bahia (-4,0%), Espírito Santo (-6,0%) e Pernambuco (-3,7%).

 

No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2013 houve recuo de 1,3% no número de horas pagas, com 12 dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de vestuário (-6,3%), calçados e couro (-7,4%), outros produtos da indústria de transformação (-5,1%), produtos têxteis (-5,1%), máquinas e equipamentos (-2,6%), madeira (-6,1%) e papel e gráfica (-2,2%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (1,7%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, 12 dos 14 locais apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,5% registrado pela Região Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-3,7%), Pernambuco (-8,1%), São Paulo (-0,6%) e Bahia (-5,0%). Em contrapartida, Paraná (0,9%) assinalou a influência positiva mais relevante sobre o total da indústria.

 

Valor da folha de pagamento real varia 0,2% em abril

 

Em abril de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente apontou variação positiva de 0,2%, após recuar 0,5% no mês anterior. Vale destacar que o resultado desse mês foi influenciado pelo comportamento positivo tanto da indústria de transformação (0,2%), como do setor extrativo (0,4%). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou expansão de 0,9% na passagem dos trimestres encerrados em março e abril e reverteu dois meses de taxas negativas consecutivas que acumularam perda de 2,5%.

 

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,6% em abril de 2013, 40ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2013, o valor da folha de pagamento real na indústria avançou 2,0%, mas mostrou perda de ritmo frente ao índice do último quadrimestre de 2012 (6,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 3,6% em abril de 2013, apontou redução na intensidade do crescimento frente aos resultados de dezembro (4,4%), janeiro (4,1%), fevereiro (3,8%) e março (3,7%).

 

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 2,6% em abril de 2013, com resultados positivos em 11 dos 14 locais investigados. A maior influência positiva sobre o total nacional foi verificada em São Paulo (3,6%). Outros impactos positivos foram assinalados por Paraná (4,6%), Região Norte e Centro-Oeste (4,4%) e Rio Grande do Sul (3,6%). Em sentido contrário, as principais contribuições negativas vieram de Rio de Janeiro (-3,3%) e Pernambuco (-4,9%).

 

Setorialmente, ainda no índice mensal de abril de 2013, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 12 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,9%), produtos químicos (5,9%), produtos de metal (4,9%), meios de transporte (2,3%) e indústrias extrativas (4,9%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram observados em papel e gráfica (-5,8%), metalurgia básica (-1,2%) e máquinas e equipamentos (-0,6%).

 

No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2013, o valor da folha de pagamento real avançou 2,0%, com taxas positivas em dez dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva sobre o total da indústria veio de São Paulo (1,8%), vindo a seguir as influências de Rio de Janeiro (4,2%), Região Norte e Centro-Oeste (4,6%), Minas Gerais (1,9%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Paraná (2,5%). Em sentido contrário, os impactos negativos vieram de Pernambuco (-3,7%), Região Nordeste (-0,7%), Bahia (-0,8%) e Espírito Santo (-0,1%).

 

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 14 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (4,4%), produtos químicos (5,8%), indústrias extrativas (5,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,6%), borracha e plástico (3,8%) e máquinas e equipamentos (1,1%). Por outro lado, os setores de metalurgia básica (-3,6%) e de vestuário (-4,1%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total nacional.

 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

 

Ricardo Bergamini
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