Não somos milícia

O General Castello Branco, chefe do Estado -Maior do Exército, decide tornar conhecido de seus companheiros que assumia o papel de polarizador não apenas da resistência, mas também centro do movimento para depor o presidente da República.
O documento que se lê abaixo foi dirigido a todos os Generais, sob o titulo de CIRCULAR RESERVADA, em 20 de março de 1964.

 

Os meios militares são permanentes e não existem para defender programas de governo ou apoiar ideologias, nem fazer sua propaganda, mas para garantir os poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei. Não devem os militares proclamar solidariedade a este ou àquele poder, porque se pudessem solidarizar-se com uns teriam o direito de se oporem a outros.
Não sendo milícias, as Forças Armadas não são armas para empreendimentos anti-democráticos.
Reconheço ser a insurreição um recurso legítimo do povo, mas pergunto: " O povo brasileiro está a pedir ditadura militar ou civil? Parece que não. Muito menos para que as Forças Armadas entrem numa revolução para entregar o poder a um grupo que quer dominá-lo para mandar, desmandar e usufruí-lo.
As Forças Armadas não podem trair o Brasil. Devem preservar, dentro dos limites da lei. para defender a legalidade, o funcionamento normal dos três poderes, contra a revolução da corrupção e da ditadura.


Texto enviado por colaboração do ilustre Médico, com os seus comentários abaixo:

Que situação semelhante. Só nos falta um estadista como o Marechal Cearense.

 

Atenciosamente

Carlos Alberto Cunha do Nascimento < Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. >

Fortaleza - Ceará

 

 

 

 

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