Índice Nacional de Preços ao Consumidor e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

IPC

 

 

Fonte IBGE - Base: Outubro de 2012

 

 

 

IPCA de outubro fica em 0,59%

 

 

 

01

 

 

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,59% em outubro e ficou próximo da taxa de setembro (0,57%). Com este resultado, o acumulado no ano foi para 4,38%, abaixo dos 5,43% registrados em 2011. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 5,45%, acima dos 5,28% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2011 a taxa havia ficado em 0,43%.

 

 

 

 02

 

 

 

Os preços dos alimentos subiram 1,36%, mantendo o grupo na liderança dos resultados de outubro. Responsáveis por 54% do resultado do mês, com impacto de 0,32 ponto percentual, o grupo alimentação e bebidas ficou 0,10 ponto acima da taxa de 1,26% registrada no mês anterior. As regiões metropolitanas de Belém e Fortaleza tiveram alta de 3,05% e 2,12%, respectivamente. A menor elevação nos preços dos alimentos foi de 0,93% em Porto Alegre.

 

 

 

Os principais impactos individuais no índice vieram do grupo alimentação e bebidas. O primeiro foi o arroz, que ficou 9,88% mais caro e gerou impacto de 0,06 ponto percentual. Em seguida, o item carnes, com alta de 2,04% e impacto de 0,05 ponto. Depois, a refeição consumida fora do domicílio, cujos preços aumentaram 0,70%, gerando 0,03 ponto de impacto.

 

 

 

03

 

 

 

Dos nove grupos que compõem o IPCA, seis foram além das variações registradas no mês anterior. Os artigos de vestuário chegaram a 1,09% ante 0,89% de setembro, enquanto os artigos de residência saíram dos 0,18% de setembro para 0,37% em outubro.

 

 

 

O grupo transporte passou de –0,08% para 0,24%, com o litro da gasolina aumentando 0,75%, enquanto havia caído 0,13% no mês anterior. Ficou na terceira posição dos impactos individuais, com 0,03 ponto percentual, junto com a refeição consumida fora de casa. O item automóvel novo, que havia caído 0,08% em setembro foi para 0,32%, resultado também registrado no conserto de automóvel, outro item que tinha diminuído 0,55% em setembro. Quanto ao automóvel usado, embora em queda, a variação foi de –1,62% para –0,17%.

 

 

 

Saúde e cuidados pessoais (de 0,32% em setembro para 0,48% em outubro) e comunicação (de 0,03% para 0,31%) registraram aceleração de um mês para o outro. Mas, os produtos não alimentícios tiveram variações próximas, 0,36% em setembro e 0,35% em outubro. Isto porque habitação caiu de 0,71% para 0,38% em outubro e despesas pessoais de 0,73% para 0,10%.

 

 

 

O item empregados domésticos, que, da alta de 1,24% de setembro, foi para –0,16% em outubro, e recreação (0,79% para 0,29%) foram os responsáveis pelo resultado das despesas pessoais no mês. Quanto ao grupo habitação, ocorreu desaceleração na taxa de alguns itens.

 

 

 

04

 

 

 

Regionalmente, a maior alta foi em Belém (1,02%), onde os alimentos aumentaram 3,05% com impacto de 1,00 ponto percentual, responsáveis pela quase totalidade do índice (98%). O menor foi o de Curitiba (0,39%) em virtude do resultado dos automóveis usados (-3,38%), que ficaram bem mais baratos em outubro, aliados à queda nos preços da gasolina (-1,08%).

 

 

 

05

 

 

 

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento de 01 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas, além de Goiânia e Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 29 de outubro de 2012 (referência) com os vigentes entre 28 de agosto e 27 de setembro (base).

 

 

 

INPC variou 0,71% em outubro

 

 

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,71% em outubro e ficou 0,08 ponto percentual acima do resultado de 0,63% de setembro. Com este resultado, o acumulado do ano foi para 4,85%, abaixo da taxa de 4,94% relativa a igual período de 2011. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 5,99%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,58%). Em outubro de 2011 o INPC ficou em 0,32%. Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,51% em outubro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,38%. Em setembro, os resultados haviam ficado em 1,40% e 0,32%, respectivamente.

 

 

 

Regionalmente, o maior índice foi o de Belém (1,08%) onde os alimentos aumentaram 2,88%, com impacto de 1,04 ponto percentual, responsáveis pela quase totalidade do índice da região (96%). O menor foi o de Curitiba (0,37%), em virtude do resultado dos automóveis usados (-3,38%), que ficaram mais baratos em outubro, aliados à queda nos preços da gasolina (-1,08%).

 

 

 

06

 

 

 

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas, além de Goiânia e Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 29 de outubro de 2012 (referência) com os vigentes entre 28 de agosto e 27 de setembro de 2012 (base).

 

 

 

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Ricardo Bergamini
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